Uma das principais razões de diminuição da qualidade de vida à medida que os anos passam é não ter cuidado bem de nossos ossos! E este cuidado deve ter início ainda na gestação e não ser deixado de lado em nenhum momento.
O osso é formado e absorvido em processo permanente em toda vida, mas com diferenças em cada idade. Apresenta elementos celulares, que são responsáveis pelo processo de formação óssea e pela reabsorção óssea. Tudo funcionando bem, o osso será remodelado.
Essa remodelação é orientada através de solicitações mecânicas e também em correção e remoção de áreas danificadas.
Quais seriam as solicitações mecânicas? As decorrentes da ação da gravidade ou da atividade muscular.
Uma característica muito importante a ser relatada é que, em períodos prolongados de inatividade física, pode haver uma perda significativa de massa óssea por “desuso”.
Exercícios de impacto provocam microfraturas no esqueleto, assim também como a força do músculo sobre o osso, causando uma pressão. Isso a princípio assusta? Mas não, é bom! Esta pressão estimula a remodelação e formação de ossos novos. Sem exercício, principalmente na adolescência, não haverá um bom pico de massa óssea, pois essa função não terá sido ativada de forma adequada.
Na vida adulta, atividade física funciona como manutenção e prevenção de perda. Quem é sedentário perde mais massa óssea porque não ativa a remodelação.
Para os jovens em fase de maior construção óssea, os exercícios mais recomendados são os de impacto, como vôlei, futebol e handebol.
A natação não seria o mais recomendado para a osteoporose, no entanto, melhora a força muscular, a coordenação e o equilíbrio, diminuindo as chances de quedas e possíveis fraturas.
Para o idoso, a musculação, desde que bem acompanhada e devidamente orientada, seria uma ótima opção.
Para garantir uma saúde óssea, enfatizo a necessidade de hábitos saudáveis em todas as fases da vida: atividade física regular, alimentação com uma ingestão adequada de cálcio e exposição ao sol de 15 a 20 minutos ao dia.