O abacate foi, durante muito tempo, considerado como vilão nas dietas de emagrecimento. Achava-se que a fruta que transborda a bela cor verde, em nosso imaginário, deveria ser eliminada de nossa alimentação diária. Não resta dúvida que é um ”produto” bastante calórico, pois uma colher de sopa contém 80 kcal, mas é rica em vitaminas, fibras e ômega 3 e 6, as chamadas “gorduras do bem”, que melhoram a nossa saúde. Possui a gordura insaturada (mono e poli-insaturada), que contribui para controlar os níveis de triglicerídeos e o colesterol. Ajuda a ativar a circulação sanguínea e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares.
É uma fruta muito rica em proteínas, vitaminas A, C, E, K, e as do complexo B. Contém vários minerais como o ferro, magnésio, potássio, fósforo, cálcio.
O abacate é também rico em fibras, por isso auxilia no bom funcionamento intestinal e na digestão dos alimentos. Aumenta a sensação de saciedade, contribuindo para menor ingestão de alimentos e, se associado a uma dieta equilibrada, favorece bastante o emagrecimento.
Reduz os picos de elevação de glicose e insulina, auxiliando no controle do diabetes. Quer mais?
Por ser rico em energia, quando ingerida antes dos treinos, ajuda a aumentar o rendimento, proporcionando mais disposição durante o exercício, além de auxiliar na recuperação do músculo e no ganho de massa muscular.
Está relacionado à pele mais bonita e cabelos mais saudáveis, e ainda, na proteção para doenças oculares e melhora do sistema imunológico. Ou seja, dialoga também com a questão estética.
O abacate, por ser muito rico em fibras, ajuda a controlar o apetite, mas, por ser muito calórico e fornecer grande quantidade de energia, deve ser consumido com moderação, em pequenas doses diárias, no café da manhã, em saladas, lanches (os chilenos adoram!), como sobremesa ou antes do exercício físico. Mas nada de acrescentar açúcar ou leite condensado no seu preparo, é claro. Seu consumo controlado e bem empregado fará com que passe de vilão a herói em nossa alimentação diária.